domingo, 24 de abril de 2011

A saudade

Maldita saudade,
 A ti que te escrevo hoje. Por seres aquela que me proporciona momentos de grande agonia. Lembro-me de ti nos dias menos bons, em que tu te apoderas logo de mim, fazes parar o meu pensamento, e começo a entrar em pânico, o coração começa a contrair, a lágrima que me escorre lentamente da cara. Quando isso acontece sinto-me ainda mais sozinha, procuro refúgio. Procurei  por toda eternidade, por todo o universo, pelo infinito, pelo mundo, dentro de mim, Não entendo, não encontrei ninguém, e a porta mantinha-se bem fechada, sem dar sinais de abrir. Tentei, a todo o custo, achar um rumo, uma direcção a seguir, um caminho, e quando as forças me faltavam parei, e olhei a minha volta e vi tudo aquilo que me ligava a ti e me causava este sentimento. Recorri ao papel para aliviar toda a saudade, os sentimentos começam a sobrepor-se e eu não sabia lidar com eles, nem contigo, não sei viver na saudade, neste sonho adormecido, onde tu me enrolas-te e não me queres deixar sair, apesar de eu te gritar que não quero viver lado à lado contigo, nem andar de mãos dadas contigo na rua, és a minha maior inimiga.
Vai-te embora, não destruas mais o meu coração, deixa-me maravilhar-me com o amor que nele vive ! :)

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