sexta-feira, 11 de novembro de 2011


Aprendi, que as vezes temos de fazer do tempo o nosso melhor amigo, mesmo quando ele nos empurra para a solidão e nos mostra as cores do sofrimento. Aprendi que saber esperar é uma qualidade. Aprendi que a vida não são três dias, que precisamos de tempo para entende-la e para nos entendermos, e três dias são para os loucos e inconscientes, e eu quero viver neste mundo sã e consciente. Aprendi muita coisa, e desaprendi muitas delas, desaprendi a inocência, e os olhares puros e sinceros, desaprendi as palavras mais tolas e que não podiam ser mais verdade, de quando era criança, e isso não, não poderei aprender mais. Aprendi que o tempo, as horas, e os dias, não são assim tão cruéis, é apenas o que nos dá a oportunidade para voltar atrás e rearranjar tudo de outra maneira. Aprendi, que há dias que precisamos de baixar a cabeça, calar a boca e consentir-mos, para amanhã sermos melhores. Aprendi também, que sou tua, que te pertenço de corpo e alma, desde o dia em que nasci, desde de todas as acções que fiz, antes de te conhecer, já era tua, sempre fui tua. E o tempo não se soma, não se acumula, é uma conta de subtrair, cada dia menos, amanha menos que hoje, para te ter comigo, para veres a perfeição com que os nossos corpos se encaixam, que os nossos lábios se adaptam, sou tua, sempre serei, e isso eu sei, sempre soube.

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